Erramos
Foto autoral
Se erramos!
Somos humanos
Passíveis
Mas a pergunta que não para de latejar é
Quem (o quê?) nos absolverá?
Uma religião? Um juiz? Um conselho de anciãos? Uma erva sagrada da redenção
Ou nossa própria consciência em extensão?
Quem tirará dos nossos olhos o peso
A dor que é o fraquejo
A vergonha da culpa
E o apontar de dedos?
Quem trará leveza para a alma aturdida?
Se o erro é um direito humano
Que deixe de ser tão cruel
Pecado, culpa, motivo de vexame e dor
Se é tão normal
Por que não ser naturalizado na verdade do que somos
Humanos
Imperfeitos
Covardia essa cobrança da excelência
Os grilhões da virtuosidade
Nos apertam
Imobilizam
Desumanizam.
Criam-se monstros
Somos nós julgadores de armas apontadas
"Quem ousou errar?"
Que o pagamento seja com a frustração
Com a raiva e a vergonha da deformidade
A eiva, a mácula...
Mas ó,
É tempo de revivescer!
Volta-te para dentro
Fecha teus olhos
Absolve a ti mesmo, humano/a.
Ana Paula Duarte. Em tempo: feliz 2018!
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