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Mostrando postagens de junho, 2012

O olhar de Margot sobre a vida adulta

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Google imagens Ao acordar naquela manhã de chuva a menina Margot estava inquieta para que o dia logo se iluminasse de sol. De um lado para o outro, ia sempre até a janela para observar se já clareava o céu. Aquela ansiedade pela volta do brilho solar só a angustiava, e a menina de birra, chorou. Queria ir ao parque, brincar de picula com seus amigos, ir para à rua...Mas o céu não abria e as nuvens encobriam o rei sol. Margot ficou pensando no seu mundo, lá onde o sol brilhava sempre e as nuvens só serviam para algodão-doce e a chuva era ligeira e gostosa, sem melancolia. São tantas coisas na vida que fogem dos nossos desejos e vontades! Nada de tecnologia! Tablet, notebook, smartphone ...Nada disso a interessava. Bom mesmo era movimentar-se, entrar em contato com as pessoas, gostar delas ou achá-las monótonas. Naquele momento ela sentia falta de gente.  Num sobressalto, a menina resolveu que não ficaria ali sentada  esperando a chuva passar! Levantou-se e foi para fora.

INQUIETAÇÕES NOTURNAS, TÃO MINHAS E SUAS, DA SOCIEDADE

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Imagens Google Por que há ações na terra que parecem ser explicação, por mais que as buscamos? Oras, colocam-se enquanto inexplicáveis. É óbvio.  Mas por quê? A humanidade quer respostas. Sim! Desejamos explicações diante de fatos que fogem da compreensão cotidiana. Queremos usar a razão. Mas às vezes esquecemos que também somos animais falhos, capazes de cometer atitudes instintivas, selvagerias e outros atos pouco impensados. A que tudo indica certos acontecimentos escapam do entendimento racional, lógico. O assassinato brutal da menina Júlia de oito anos de idade, por exemplo. A moradora de um povoado em Lapão, cidade interiorana, pacata, tranquila, mostra a sensação de 'inexplicância' [1] . Ora, a menina estava na presença de pessoas conhecidas, consideradas "amigas". Ou seja, acima de qualquer suspeita. Todavia, mesmo assim recebeu o maldito brigadeiro envenenado, e ficou sedada e foi levada à morte por enforcamento. Tal tragédia não pa