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Mostrando postagens de abril, 2014

Dejavú

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Ah, Maurício! Quanto dias meus nessa vida te dei Ainda que sem nada dar Eu te amei Do modo mais lindo e estranho Desse jeito que se ama muito Quando se é jovem e boba Quando se é o primeiro e não se esquece mais. E se me perguntassem se eu saberia O que seria um dia de todo aquele amor Que hoje é só verso E elucubração Do resto que sobrou daquele eu que te amou, Jamais imaginaria que te tornaria tão estranho E alheio as minhas vontades e aspirações. Um avesso... Que deixarias de ser aquele tudo Aquele meu mundo! E que não passou de uma ilusão mal resolvida Apenas um "se" da vida Que elucidei assim que experimentei Que já não incomoda quando passa por mim Que já não lateja quando me lembro do que vivi Nem quando imagino o que  que não vivi- E já não dói mais nenhuma prospecção Assim, humana Encerro aqui minhas expectativas, Adeus. Ana Paula Duarte.