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Mostrando postagens de outubro, 2009

E definitivamente...

Quando passas, nessa minha rua calçada de mágoas, O passado recente se revela tirano e decisivo. Mas o insistir nas rosas é vício meu. Obcessão, pilhéria minha, brinquedo do meu ego... Meu amor! Houve julgamentos de todos os tipos e nenhum deles, em nenhum momento me trouxe real definição. Pois não há e é o que me instiga a continuar. Alimento um câncer? Ou apenas sinto? ... Me tornei refém de lembranças nem tão profundas e queridas, mas que me chegam a todo momento. E quando me olhas sinto algo de maior... É indefinível e utópico, é um querer insano e um não querer racional, E quando passas, por mim posso sentir teu calor E o desespero que é a dor de não te ter. E quando falas comigo posso delirar com tua voz Tamanho o sentimento. Tudo coopera pra que eu não acredite neste sentimento. Meu comportamento psicótico, minha falsidade que disfarça... A sua burrice em não notar. Eu te amo e não sei onde isso vai parar. Preocupante, Distante, intrigante e irritante. É

Descaminho

Ele chegou assim Como quem queria de mim Descobrir o mundo Quem usou a quem Esqueceu-se também De avisar ao coração Sem caminho, um outro dia, Na minha porta bateu Arrepiou-me a nuca Mas meu ego és minha culpa E meu coração é dolo seu E verdades contou-me Porém a vaidade deixou Escapar-me a visão enxuta Pois meretriz foi minha decisão E injusta minha falsa nova paixão Hoje me pego com outro alguém Que eu não sei de onde vem Que não sei quando vai partir A mim ainda sinto quente As suas mãos em meus seios A sua boca, meu anseio Seus músculos, meu desafinar E então no ápice da paixão Uma alma já fundida Encontrou o descaminho Em minha razão, Digo, em minha ilusão. Vítor Bardo. Amigo, artista nato.

Indefectível

Eu procuro alguém, Pra chamar de meu. Eu procuro um amor que a rotina não desintegre, um amor de pedra. Talvez jamais encontre, mas em meus sonhos é este que impera... noturno e insano, meu devaneio adolescente. Ana Paula Duarte