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Mostrando postagens de 2012

PENSAR NÃO OFENDE

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   Pastor que não passa por uma formação de seminário ou faculdade não é pastor.  E está aí minha posição a respeito: como poderá desenvolver atividades e ser o líder espiritual e episcopal numa determinada comunidade cristã se não estiver preparado para isso?     É tão trágico como quando alguém que não sendo médico exerce a medicina sem a formação para tal... Poderá ajudar alguém a encontrar o diagnóstico para uma doença? Ou ainda, como alguém que nunca passou pela licenciatura, de uma hora para outra, por um "chamado", se torna professor? Como será sua mediação numa sala de aula se ele não compreende os passos filosóficos, metodológicos e didáticos imprescindíveis para quem atua na formação de pessoas? Ou ainda como um pseudo- farmacêutico resolve abrir uma farmácia sem muito ou nada a saber sobre remédios? O resultado é o caos.    O mesmo tem acontecido na religião, especificamente a cristã- protestante. Pessoas que afirmam ter tido encontros com Deus resolvem, de um

Compartilhando uma vitória

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E neste espaço, onde me derramo em palavras que carregam sentimentos e histórias, hoje eu gostaria de compartilhar, também através de palavras, o resumo de 05 ( cinco) anos de lutas, alegrias e muito aprendizado. Eis o meu agradecimento.

Notívaga

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 Nas andanças pelo sertão,  a noite companhia mais presente  é a luz que  divinamente  ilumina a escuridão da noite fresca,  a grande anular a ostentar sua beleza no céu:  LUA  Mas nem sempre é tão graciosa, Se possuindo fases, começa a despontar no céu imperceptível, Sua face visível encontra-se totalmente escura E a face oculta está lindamente iluminada. Em meio ás estrelas, silenciosa e solitária,  Nem de longe aparenta aquela enorme gigante d'algumas noites do céu. Sua metade começa irradiando luz   Frágil e solitária lá em cima, Não se contenta apenas com a noite Quer também ser no dia A protagonista! A grande anular está a me olhar. A lágrima que caiu A dor que chegou A alegria e fúria da vida, que como onda nos balança, leva e traz... Não penso quando te olho apenas sinto e entendo os lobos que de ti se enamoram O romantismo acabou na terra Poucos cantam para ti E há tanto encanto ainda no mundo! No máximo, hoje

Rima de facebook

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Insira a sua rima aqui: Não é? Antes não fosse Se fosse pra ser Seria doce Mas como não é..eu como mé! M as nada é tão doce, que nos faça enjoar, se fosse pra enjoar, prefiro mesmo é tomar! Adoro doce, como de me lambuzar, doce é bom de comer a dois, mas não tente adivinhar o que vem depois. Bem depois! Doce, doce, doce nunca é demais e se for para se comer a dois, fica sempre um gostinho De quero mais. Muita inspiração hoje... duvido muito que isso venha dos bordados.  De tanto fazer bordado, ela aprendeu a pintar e bordar eroticamente Quero doce, doce quero comer, se o doce for da sua boca, vou me lambuzar até o sol Raiar! Vou pintar o sete esta noite, provando do doce adorável da tua boca, desse teu sabor  Delicado, gostoso, safado que me deixa totalmente louca! Oh povo me deixa bordar, se fico com estas rimas, me dá vontade de ... D ar-te-ei finalmente os beijos de amor estrelados Dar-te- ei os beijos e tudo mais que quiseres, porque neste momento o corpo insano pede.

Amenidades

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Hoje o sol saiu Muito embora não estivesse a pino Penetrou na epiderme com seus raios ultra Sem queimaduras ou riscos maiores, Aquecendo-me em banho - maria. A chuva de dias atrás Havia limpado toda a pele e alma Ávida, a vida me tocava Deixando-me não só molhada Como resfriada Respingos de solidão. Agora, (amor)nada Senti as bochechas rosadas E a brisa menos arrepiante É o mesmo prazer de antes. Com menos riscos a minha saúde. Quero passear na praia! Google imagens           Ana Paula Duarte.

Meu nome é mulher

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Nasci fêmea e logo me deram nome e sobrenome. Me vestiram numa roupa rosa e cheia de "frus-frus" Enfiaram brincos em minhas orelhas e uma pulseira de ouro nos meus braços, Me chamaram de menina. E nem tudo que eu quis fazer na infância pude E olha que eu sempre quis participar da liberdade dos meninos, Jogar gude, brincar de brigar Sem nenhuma frescura, sair e correr, tirar nota baixa, gritar e xingar. Eu queria ser igual eles, mas não deu Me disseram que eu era menina e portanto, diferente Ia ficar moça, arrumar namorado e tinha de ser sexy e bonita, eu tinha de me comportar. Aos trancos e barrancos, lá fui eu tentar ser a daminha,  Crescendo, me tornei adolescente e a vaidade apareceu. Batom, rímel, espelho e muito pó compacto para as minhas espinhas Perfume, escova, unhas para fazer... Todas essas coisas que eu ainda amo, mas sem escravismo Começaram a fazer parte do meu mundo. Meninos, eu já não os queria para correr, berrar e b

À Ele

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E quis a vida Que Meticulosa, o tempo amadureceu E o enlace aconteceu Os corpos nus enudaram também as almas E a sua vida inundava toda à minha Numa delicadeza e incomum esplendor Mostrou-me o que é a verdadeira beleza do entregar-se E todos os dias me recordo do cheiro, d as mãos, do beijo... Nasci para estar ali, Pernas entre pernas, mãos enlaçadas, bocas ardentes. Lembrança de tempo douro, Sonhando um futuro perto Saudosa por ter aquele olhar abrasador a me fitar e desejar Fui tua porque a vida corrigiu um erro antigo, Naveguei em mares outros, Quando só você poderia explorar o recôndito de mim. Não temo a nada quando estou contigo, Nem o mar, nem a loucura, nem a meninice... Quiçá à distância! E já não sou a mesma desde que completei minha sina, Compartilhar de tua quentura e não mais sentir frio. Como narrar a sensação transcendental do abrir de uma flor no momento do amor? Indescritível! E sequer tenho uma foto tua! Sequer sei qua

A flor de pedra

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É água É pó É calcário É sílica É pedra! E de tudo o que ficou, aquela branca flor entre eles, resistiu em beleza brilhou na escuridão, iluminando-me  tamanha fragilidade e força desafiando a gravidade e a imensidão de pedra. Eis a flor de aragonita! entre cristais singelos a crescer vagarosamente. Tempos e pessoas se vão... Alheia ao tempo e ao que muda lá fora, Ela cresce na caverna tão delicada que fere e rasga                                                                 com seu brilho e firmeza                                                            Nunca será tocada, nunca será cheirada... Não há nela perfume que encante mais que sua simples existência Ah, secular cristal: Flor de Aragonita. Electite, a única flor de Aragonita no mundo, que desafia a gravidade crescendo para cima existe e reside em nosso país, mais precisamente na Caverna da Torrinha, Iraquara, Chapada Diamantina, Bahia. E é isso que todas nós, mulhe

O olhar de Margot sobre a vida adulta

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Google imagens Ao acordar naquela manhã de chuva a menina Margot estava inquieta para que o dia logo se iluminasse de sol. De um lado para o outro, ia sempre até a janela para observar se já clareava o céu. Aquela ansiedade pela volta do brilho solar só a angustiava, e a menina de birra, chorou. Queria ir ao parque, brincar de picula com seus amigos, ir para à rua...Mas o céu não abria e as nuvens encobriam o rei sol. Margot ficou pensando no seu mundo, lá onde o sol brilhava sempre e as nuvens só serviam para algodão-doce e a chuva era ligeira e gostosa, sem melancolia. São tantas coisas na vida que fogem dos nossos desejos e vontades! Nada de tecnologia! Tablet, notebook, smartphone ...Nada disso a interessava. Bom mesmo era movimentar-se, entrar em contato com as pessoas, gostar delas ou achá-las monótonas. Naquele momento ela sentia falta de gente.  Num sobressalto, a menina resolveu que não ficaria ali sentada  esperando a chuva passar! Levantou-se e foi para fora.

INQUIETAÇÕES NOTURNAS, TÃO MINHAS E SUAS, DA SOCIEDADE

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Imagens Google Por que há ações na terra que parecem ser explicação, por mais que as buscamos? Oras, colocam-se enquanto inexplicáveis. É óbvio.  Mas por quê? A humanidade quer respostas. Sim! Desejamos explicações diante de fatos que fogem da compreensão cotidiana. Queremos usar a razão. Mas às vezes esquecemos que também somos animais falhos, capazes de cometer atitudes instintivas, selvagerias e outros atos pouco impensados. A que tudo indica certos acontecimentos escapam do entendimento racional, lógico. O assassinato brutal da menina Júlia de oito anos de idade, por exemplo. A moradora de um povoado em Lapão, cidade interiorana, pacata, tranquila, mostra a sensação de 'inexplicância' [1] . Ora, a menina estava na presença de pessoas conhecidas, consideradas "amigas". Ou seja, acima de qualquer suspeita. Todavia, mesmo assim recebeu o maldito brigadeiro envenenado, e ficou sedada e foi levada à morte por enforcamento. Tal tragédia não pa