Postagens

Mostrando postagens de janeiro, 2014

O rasta e a bailarina

Imagem
Ele, tinha em suas mãos o tamboril Rústico, prudente para o momento Usava chapéu semelhante d'um duende- vermelho Que escondia parte do seu cabelo rastafari. Ela, seminua Bailava loura e fantasticamente definida Pernas longas torneadas Barriga lisa, ela girava. A loira gringa, cara de alemã O rasta negro, a cara do Vale cravado entre as montanhas. Um encontro mágico: abrasileirado. Louvavam os deuses da Natureza plena. Ele tocava, ela sambava Ele  fumava, ela tragava. Ele com seu tambor evocava os Orixás Ela com sua dança encantava os Orixás. Ela tocava bailando. Na cachoeira a água fazia seu som Na plateia transeuntes catalisados Pela singeleza do momento O rasta e a bailarina E os ritos, e o tambor, e as palmas, e as mãos na água. O bailar místico do culto às divindades. Vi semideuses em arte.                                                         Foto: Ana Paula Duarte Ana Paula Duarte. Inspirada em fato real.

Novidades para 2014!

Imagem
Imagem do Google Eu só queria avisar que a Ana que você amou um dia   já não vive mais aqui... Perdeu-se nalgum lugar  Morreu-se por aí.   E já não consegue se compactar e nem aceita se anular   Cansou-se de ideias amenas  Já não se alimenta de expectativas vãs ou retalhos com remendos.   São cacos quebradiços, mil pedaços que já não se juntam.   Quero a novidade da vida.  Quero chuva, sol, calor, frio em presença  Q uero firmeza de decisões e leveza nas relações Eu não quero esperar regressos  Cartas,  Mensagens.   Eu não devo abrir mão do meu mundo só para amar quem não me amou com coragem. Eu conheço a dor da saudade Eu conheço a raiva de quem sempre espera Eu conheço a desesperança de quem amou E eu conheço a força do amor-próprio. E se me cansei de chorar pitangas  E se me fatiguei de rimas e prantos,   Hoje me reinvento numa fuga de teu amor Brotou uma esperança De dias mais azuis e de menos saudade,   Descrédito naquele amor- tudo. Tudo- nada