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Mostrando postagens de março, 2010

Prolixidade

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Vagarosamente abri um livro.Fui passeando pelas páginas, sem nenhuma obrigação. Tateando por toda aquela substância antiga e que cheirava forte- o papel. Contemplei algumas linhas, em leitura dinâmica entendi o que bem quis. Voltei, li e re-li! Quando dei por mim, estava de cochilo por cima do velho livreto, sem pretenção, sem preocupação, sem obrigação. Segui minha leitura e me reportei à outras dimensões. Estive presa ali, dentro daquele livro, por uma, duas, sabe-se lá quantas horas...Eu não cronometrei.Eu não me importei, eu tinha tempo a vontade, eu estava na ociosidade e fiz com esmero aquilo que mais faço cotidianamente:render-me a prolixidade. Demorosamente segui minha viagem. Pra quê a pressa? Eu ja não estava em meu quarto, já não era uma cama que me abrigava e minha humilde estante era um mundo vasto de possibilidades. Foi uma tarde tão preguiçosa e tão minha! Fazia tempos que não me refestelava assim, sob um livro, num banquete literário, em uma tran

Atentem

"O passado explica o presente , apenas de pessoas sem perspectiva. " Por Wandson Passos

Um pouco de Língua...

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A fala possui um caráter individual.Sendo assim, podemos compará-la a um bem privado, pois cada falante se julga proprietário da língua que fala, porém, o uso que ele pode fazer dela não é ilimitado, já que existem restrições impostas para o uso, é a norma culta da língua, mais cobrada na escrita do que na fala. Estas restrições podem ser ramificadas em duas vertentes: a)Restrições de ordem intrínseca:é resultante da própria estrutura da língua, através de processos naturais, ou seja, a própria língua é responsável pela restrição, através de regras ditadas por ela mesma, que acabam limitando o seu uso. b)Restrições de ordem extrínseca:são as restrições impostas pela comunidade linguística, ou por parte das pessoas (estudiosos), que são os responsáveis pela criação das regras para o seu uso. Para uma melhor compreensão, temos o seguinte exemplo: Se qualquer pessoa comprasse um carro popular (que vai aproximadamente até uns 60 cv de potência), e quisesse sair pelas ruas da

E, mesmo assim, não gosto de mudanças

Dias desses, estava eu num desses estágios carregados da vida. Muita coisa acontecia e eu não era capaz, sequer, de reagir. Passei o tempo a admirar o quanto temos pouco controle das coisas, mesmo quando parece estar sob nossos pés a solução. Me senti confuso nesse momento. Desejei tanta coisa e deixei de desejar tantas outras. Quis parar o tempo e sabia com clareza que, se o pudesse fazer, já não era mais aquele o momento ideal. Confesso que senti o vento agitar meu pobre castelo, senti medo. E conversei com pessoas que sempre tem algo bom pra falar. Mas nesse momento não tinham: eu deveria passar, eu, apenas eu. Pronto. Passei. Desejo ainda as mesmas coisas e outras tantas mais. Acredito mais, vivo mais, sonho AINDA MAIS. Hoje venho atender a um chamado. Enquanto viajava de costas nesse trem da vida, recebi (como serviço de bordo) um convite para postar em um blog e aceitei. Com certa medida de constrangimento, óbvio: veja lá se tenho jeito ou condição de escrever aqui..

Diferente

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Busquei uma imagem, a qual caleidoscópicamente me trouxesse inspiração. Foi como abrir a bíblia de forma avulsa e esperar um versículo qualquer, mas que me emocionasse e me revigorasse. Encontrei logo de cara, em certo site chamado Google (ora e o que não se encontra nele?). Pois bem, encontrei uma imagem muito pertinente, que personifica os sentimentos que me tomam vez ou outra. Zebras. Mas, ainda não é isso, eu não me sinto como uma zebra. E me deparo com outra imagem... Terei encontrado inspiração? Olhando para ela, o que você retira de interpretação? Loucos varridos no chão? Fotógrafo excêntrico? Apenas um ângulo diferente? ----------------------------------------------------------------------------------------- Agora, o que eu te pergunto é, você também se sente só nos momentos em que se sente diferente do resto do mundo? É como se só você sentisse aquela dor tão latente ou aquela alegria mais que saliente, e de tão incompreendido, você acabasse diferente e