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Mostrando postagens de janeiro, 2012

O dia da saudade

Hoje me disseram que é o Dia da Saudade e logo perguntaram "Do que você sente falta?". Respondi sem titubear que "De muitas coisas, é claro! E lá se tem dia de sentir saudades de ninguém? Oxe!". Depois fiquei pensando em coisas e pessoas, naquilo que já não volta mais. Senti tanto prazer em lembrar os bons tempos que já tive, das belas pessoas que passaram pela minha vida. Algumas, ainda que boas, já não sinto saudade, já não sinto nada. Outras, a saudade é tamanha que dói e ainda perturba. Foi então que me perguntei de supetão “quantas pessoas hoje sentiram saudades de mim?" E aí a gente acaba expandindo a coisa para outras e tantas reflexões de ações e atitudes, que, com a 'amadurescência' da idade e com as experiências da vida, de forma alguma seriam as mesmas, e eu não me permitiria ter saudades, pois não teria deixado ou perdido. A gente tira muitas pessoas de nossa vida, por insegurança, fofocas, dúvidas, ameaças, medos tolos, m

A corda

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 Google imagens Não, não... Ela já não é mais a tão cantada corda do caranguejo Agora, a corda pertence ao homem E é com ela que ele segrega e impera Ela protege quem pode pagar Daqueles todos que não podem E que não tem acesso ao privilégio de ser elite Será por isso que possuem alta periculosidade? A corda protetora! É  mais um instrumento para mostrar Que nem todo mundo pode ficar dentro da corda Que a corda tem cor... Mas, ainda acredito no velho clichê De que "a alma não tem cor" A corda também não deveria ter Nem cor e nem status E convenhamos, Fora dela há uma energia monstruosamente [1] linda! E quem quer se divertir de verdade Não está muito preocupado com ela. E uma festa chamada de popular Deveria deixá-la bem longe de seus foliões, Pois a simbologia que ela representa Não cabe para uma festa de tamanha grandeza. Ana Paula Duarte, e um salve ao Carnaval do Povo sem segregação \o/ [1]  O mo

Relax, e tudo fica diferente!

      E eu que já quis tantas coisas. Tantos sonhos vãos, tantas águas passaram e os moinhos não foram movidos. Tantas coisas outras foram acontecendo, outras vontades surgindo e o caminho, esquina a esquina, foi curvando e curvando, até que os planejamentos foram sendo esquecidos.       Não acredito em vida sem planos, mas a vida, essa sim não está nem aí para eles, é como a criança sentada no batente de um terreiro se deliciando com uma manga, ela lá está preocupada se lambuza ou não? Ela só quer saborear. E o que vem de resto é lucro. E todo o resto é vento, é acaso. E por acaso, será que Deus passeia por ele?      E eu que já quis tantas coisas, hoje só quero o sossego essencial de ser humanidade, que peregrina por este planeta e que troca lições com os demais caminhantes sem muito esperar e sem apegos maiores. Isso sim nos livra de enxaquecas e decepções posteriores, isso é internalizar de uma vez o quão divino e imprevisível é ser gente.     E por mais que existam pes