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Mostrando postagens de setembro, 2008
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Euforias e preocupações aturdem minha cabeça, E já não tenho a inspiração companheira diária, Que eu louvava e acolhia como uma benção unicamente minha... Sobre o que falar? Como tocar as pessoas? Tocar as pessoas, por quê? Num grau metafísico mergulhar em mim, Inquietações minhas... Inquietações do mundo que absorvo. É fácil escrever, agora o faço... O difícil é tocar... O difícil é se abrir... Desarmar-se completamente. Tento buscar novamente a inspiração da minha vida, Caso alguém a encontre por aí, diga-lhe que tenho saudades. Ana Paula Duarte
Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente. Um pleonasmo, o principal predicado da sua vida regular como um paradigma da 1a conjugação. Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial, ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito assindético de nos torturar com um aposto. Casou com uma regência. Foi feliz. Era possessivo como um pronome. E ela era bitransitiva. Tentou ir para os EUA. Não deu. Acharam um artigo indefinido em sua bagagem. A interjeição do bigode declinava partículas expletivas, conectivos e agentes da passiva, o tempo todo. Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça. (Paulo Leminski)