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Mostrando postagens de junho, 2010

Tragédias urbanas

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Há alguns meses atrás presenciávamos na televisão a terrível tragédia no Morro do Bumba, comunidade carioca erguida em cima de um monte de lixo, onde no terreno funcionava um lixão na década de 50. Agora, a mais nova catástrofe que estampa jornais, sites e noticiários em todo o país e até com destaque internacional, é o caos causado pelas chuvas que fizeram transbordar rios em pequenas cidades nos  Estados de Alagoas e Pernambuco. Imagens paralisantes, destruição alastrante de vidas, sonhos e bens. Geralmente os pobres, aqueles que já não tinham nada ou bem pouco, são os mais atingidos e se já tinham pouco , acaba sobrando -lhes de bem a própria vida. E a cena de pessoas de pessoas vagando pelas ruas sem teto para onde retornar, literalmente sem lenço e sem documento, comove a todos e nos faz até mesmo esquecer de nossos problemas e pensar naquele próximo. É tudo muito triste. O país se mobiliza, a mídia investe em campanhas, as grandes empresas ajudam, enfim, todos que podem dar sua
"Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te pertubas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu." Salmos 42:5 Acredito que o maior pecado humano é a soberba e a petulância de achar que existimos sem Deus. Bem, até podemos existir, mas sem plenitude, sem felicidade, numa incompletude que nunca será saciada. Grande exemplo disso foi no Paraíso, quando Adão e Eva não ouviram a Deus e fizeram valer o seu livre arbítrio...Tornaram-se independentes. E hoje, assumo que cometi o mesmo pecado, o pecado de querer ser independente de Deus, mas acabei dependente de coisas e pessoas que jamais me darão a paz que com Ele posso alcançar. A paz que excede todo o entendimento, a aceitação unilateral e o amor perfeito. " Todas as adversidades ensinam? Não sei. Mas todas cumprem o seu papel: perturbar falsas ordens estabelecidas. Adversidades abalam castelos." Criei meu castelo, onde subi na torre e lá fiquei confortavelmente. M

Maestitia

Das entranhas mais profundas Chegou, entrou e fez morada Desde o riso mais frouxo... Usurpou, matou e fez-se pranto. Se de mim algo restou Lembranças de dias mais douros De carinho explícito presenteado E de variedade de presenças. Nesse instante É tudo incerteza É tudo implacável E o futuro, mistério impactante, paralisa a fé. Nostalgia dos dias Em que não seria unanimidade e nem fragilidade. Mas diferentemente notável, radiante Símbolo estampado de uma felicidade constante. Ana Paula Duarte.

Sobre anjos

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Aturdidos: Ainda procurando o que é amor...

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e nessa de procurar, achei outra coisa. Liberdade e amor: onde ela tem limites para que ele exista. Tá que 18hs não é meu melhor momento de escrita, mas tão grande é meu estado de ócio, que não consigo ser produtivo em outra coisa. Logo, aos escritos. Tenho receio da forma como o amor se relaciona com a liberdade. Usando a frase citada por André "Se você ama alguma coisa, deixe-a livre. Se voltar, é sua. Se não voltar, nunca foi" , fico a pensar como um pensamento tão sublime tornou-se razão para tantas atrocidades "em nome do amor". Sobre o que estou falando? Ora, da liberdade exigida nas relações amorosas. Pra começar, é bom ter em mente que a consumação do amor é a convivência (presencial ou não), a paridade. E, como toda forma de convivência, de relacionamento, o amor exige acordos. Pois bem: como querer total liberdade ao se estabelecer acordos envolvendo a própria vida? Liberdade tem quem opta por viver só: faz o que quer, quando quer, como quer, ate