"As pessoas grandes adoram os números. Quando a gente lhes fala de um novo amigo, elas jamais se informam do essencial. Não perguntam nunca: "Qual é o som da sua voz? Quais os brinquedos que prefere? Será que coleciona borboletas?" Mas perguntam: "Qual é sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto ganha seu pai?" Somente então é que elas julgam conhecê-lo. Se dizemos às pessoas grandes: "Vi uma bela casa de tijolos cor-de-rosa, gerânios na janela, pombas no telhado..." elas não conseguem, de modo nenhum, fazer uma idéia da casa. É preciso dizer-lhes: "Vi uma casa de seiscentos contos". Então elas exclamam: "Que beleza!"LIVRO - O PEQUENO PRÍNCIPE, cap. IV.
Guarda-chuvas para dias nublados
Só porque hoje eu senti vontade de chorar Deixei tudo de lado e forjei a escrita Lágrimas caíram devagar Pouco a pouco inundaram meu rosto O chão A casa A minha vida Minha alma. Compreendi a liberdade Façamos arte e poesia Soltemos o que está preso Contido no peso dos dias Que a poesia nos salve da tristeza e da desesperança. Que as dores da alma que transpassam o corpo se dissipem entre palavras. Não espere, não espere que o outro entenda tua dor, tua caminhada, tua angústia. Forja na poesia e se proteja Ecoando tua existência.
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