"As pessoas grandes adoram os números. Quando a gente lhes fala de um novo amigo, elas jamais se informam do essencial. Não perguntam nunca: "Qual é o som da sua voz? Quais os brinquedos que prefere? Será que coleciona borboletas?" Mas perguntam: "Qual é sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto ganha seu pai?" Somente então é que elas julgam conhecê-lo. Se dizemos às pessoas grandes: "Vi uma bela casa de tijolos cor-de-rosa, gerânios na janela, pombas no telhado..." elas não conseguem, de modo nenhum, fazer uma idéia da casa. É preciso dizer-lhes: "Vi uma casa de seiscentos contos". Então elas exclamam: "Que beleza!"LIVRO - O PEQUENO PRÍNCIPE, cap. IV.
A Ascendência da Alvorada
Na ascendência da alvorada ao despertar dos sonhos Que abrem as comportas para a realidade A vontade de lutar sobrepõe-se as constantes afrontas Que surgem do mais profundo do oceano da alma Cicatrizes que teimam em aparecer demonstrando as marcas do coração Sopro divino invade o peito te levando ao êxtase da maravilhosa graça Suspiros de anjos se ouvem como um hino Renovam tuas forças e presenteiam com novas asas Morphinnus(Gutoo, eu lírico talentosíssimo!)
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