Aturdidos: Ainda procurando o que é amor...
e nessa de procurar, achei outra coisa.
Liberdade e amor: onde ela tem limites para que ele exista.
Liberdade e amor: onde ela tem limites para que ele exista.
Tá que 18hs não é meu melhor momento de escrita, mas tão grande é meu estado de ócio, que não consigo ser produtivo em outra coisa. Logo, aos escritos.
Tenho receio da forma como o amor se relaciona com a liberdade. Usando a frase citada por André "Se você ama alguma coisa, deixe-a livre. Se voltar, é sua. Se não voltar, nunca foi", fico a pensar como um pensamento tão sublime tornou-se razão para tantas atrocidades "em nome do amor".
Sobre o que estou falando? Ora, da liberdade exigida nas relações amorosas.
Pra começar, é bom ter em mente que a consumação do amor é a convivência (presencial ou não), a paridade. E, como toda forma de convivência, de relacionamento, o amor exige acordos.
Pois bem: como querer total liberdade ao se estabelecer acordos envolvendo a própria vida? Liberdade tem quem opta por viver só: faz o que quer, quando quer, como quer, atentando apenas para os contratos sociais intrínsecos à vida humana - quando quer. Mas de repente me deparo com pessoas que acreditam no amor livre e desimpedido. Eu não acredito. E digo isso não com sentimento de posse ou domínio, mas como pessoa que reconhece o valor de um acordo.
Bem sabemos que somos livres por natureza e direito: ninguém pode ser privado de suas escolhas ou caminhos. Mas também é sabido que somos responsáveis pelas escolhas que fazemos. Se escolhemos viver com alguém, ou estabelecer com ela uma determinada forma de relacionamento, tal é a convivência que algumas regras surgem em função da própria relação.
É nesse momento que vemos as atrocidades: pessoas que em nome desses acordos se acham no direito de "dominar" o ser "amado"; ou ainda, pessoas que, com base numa ideia perdida de liberdade, acham que nada devem a ninguém pois é livre para fazer o que bem quiser da própria vida, mesmo que esta esteja ligada à de outra pessoa.
Para ambos os casos, apenas um conselho: Nunca atrelem sua vida à de outrem quando dela se acharem o único ser responsável.
Seríamos completamente felizes se pudéssemos perceber o quanto a liberdade é questão de trato e bom senso. Cada um sabe o que gosta e o que não gosta. Se algo do que gosta desagrada a pessoa ao lado, julgue, pese e decida por quem vale a pena viver. Mas sustentar a ambos com a ideia de que o amor tudo supera, é ilusão. Grande ilusão.
Ainda faço jus aos textos que me precederam nessa série: não seria essa confusão de ideias entre liberdade e amor o que nos faz perder de vista o que é cada um? Posso ser livremente EU se amo? É justo limitar? É realmente necessário?
Sobre o que estou falando? Ora, da liberdade exigida nas relações amorosas.
Pra começar, é bom ter em mente que a consumação do amor é a convivência (presencial ou não), a paridade. E, como toda forma de convivência, de relacionamento, o amor exige acordos.
Pois bem: como querer total liberdade ao se estabelecer acordos envolvendo a própria vida? Liberdade tem quem opta por viver só: faz o que quer, quando quer, como quer, atentando apenas para os contratos sociais intrínsecos à vida humana - quando quer. Mas de repente me deparo com pessoas que acreditam no amor livre e desimpedido. Eu não acredito. E digo isso não com sentimento de posse ou domínio, mas como pessoa que reconhece o valor de um acordo.
Bem sabemos que somos livres por natureza e direito: ninguém pode ser privado de suas escolhas ou caminhos. Mas também é sabido que somos responsáveis pelas escolhas que fazemos. Se escolhemos viver com alguém, ou estabelecer com ela uma determinada forma de relacionamento, tal é a convivência que algumas regras surgem em função da própria relação.
É nesse momento que vemos as atrocidades: pessoas que em nome desses acordos se acham no direito de "dominar" o ser "amado"; ou ainda, pessoas que, com base numa ideia perdida de liberdade, acham que nada devem a ninguém pois é livre para fazer o que bem quiser da própria vida, mesmo que esta esteja ligada à de outra pessoa.
Para ambos os casos, apenas um conselho: Nunca atrelem sua vida à de outrem quando dela se acharem o único ser responsável.
Seríamos completamente felizes se pudéssemos perceber o quanto a liberdade é questão de trato e bom senso. Cada um sabe o que gosta e o que não gosta. Se algo do que gosta desagrada a pessoa ao lado, julgue, pese e decida por quem vale a pena viver. Mas sustentar a ambos com a ideia de que o amor tudo supera, é ilusão. Grande ilusão.
Ainda faço jus aos textos que me precederam nessa série: não seria essa confusão de ideias entre liberdade e amor o que nos faz perder de vista o que é cada um? Posso ser livremente EU se amo? É justo limitar? É realmente necessário?
Comentários
Que **coisa (**apesar de não gostar da palavra)é essa de amor...tantas definições e necessidades para quatro letras...[amor materno, paterno, de tia, de irmão, amor massoquista{ esse eu conheço um monte} enfim, apesar de tudo meus amigos tem mim mostrado que amor é mais liberdade e cumprincidade além de tudo...
Prender nunca é uma boa idéia, aliás não se deve...
Mas há também aqueles que não sabem lidar como esse amor, e acaba mudando completamente e esquece dos amigos, não responde bom dia dia, maltrata e "se acha" e rir quando você passa, com aquele olhar do tipo ¬¬ [essa desgraça mim ama!]...CONFUSÕES...
Todos temos liberdade. É nosso por direito, e quando estamos em uma relação acredito também que a mesma deva existir, apenas fazemos acordos para que cada um sinta-se livre sem sentir-se menos amado.
O que talvez não tenhamos aprendido, por ser difícil mesmo é que não pertencemos a ninguém e ninguém nos pertence.
Um beijo
Esse é o único blog em que visito da UEFS e não me sinto "mais um", a liberdade para expressar é tamanha que ainda me sinto no direito de vir aqui e comentar bêbado. =D
Parabéns, mais uma vez, pelo blog e posso indagar: o que seria da sociedade se não fosse o pensamento contrário? Ainda bem que ele existe...
Escrevo ainda com o coração apertado e com lágrimas nos olhos...( vc sabe da minha resistência de postar aqui!)
O texto está lindo, pois é fruto de alguém que vive verdadeiramente esse amor feito de escolhas conscientes.
Parabéns, e que as próximas postagens venham envolvidas com essa energia concreta ... de quem VIVE e não apenas escreve sobre o amor!
Parabéns pelo texto...muito bom de se ler
1° Wandson vc é show, simplesmente.
2° Tomo como lição o seu texto, mais agradeço por tê-lo escrito e por ter compartilhado conosco aqui.
Um grande abraço, estou aprendendo, viiu?!rs.
Fico lisonjeado com os elogios.
Abraços a todos e todas!
=D
Volte sempre, ainda que bêbado.Risos.
Todos estão de parabéns, melhor falar de amor do que de guerra rsrs
Melhor ainda é sentir.
Bjo
Claro, com grandes acordos vêm grandes responsabilidades, e e´forçoso imaginar que as sociedades, por se tratarem se somatórios de pessoas diferentes, vão necessitar de sacrifícios e doações.
Claro, sacrifícios esses que sejam lógicos e tragam algo de produtivo para a comunidade (mesmo que seja de dois).
quanto a porquê fazer esses sacrifícios? Porque, creio eu, o ser humano nasceu pra trabalhar em equipe. evolutivamente funcionou dessa forma. Sozinhos não somos nada. Não fugimos de onças, não matamos bois. E nem as diversões do dia-a-dia têm o mesmo gosto.
Toda relação vem do atrito. O que é o carinho, senão atrito? A questão é enxergar isso.
Fique com Deus, menino Caro Cidadão.
Um abraço.