Finite*



Para onde foi aquele turbilhão repentino?
Toda aquela vontade de querer...
Onde se escondeu ou se acabou tudo aquilo?
Eu vivi, eu vivi!
Onde está, onde está?
Eu sofri, eu sofri!
Tenho gritado a procurar...Com dores, dores incognoscíveis de quem vive amordaçado.
Guardei...sem ter porque...e sem porque permanece.
E eu cá comigo sofro.
É tudo tão humano, é tudo tão divinal...
E a paciência superabunda e me mostra que é hora de seguir só.
Guardei...
Foi único,
Foi triste...
Meu olhar perdido pode mensurar as consequências
Mas já cansei de procurar...
- Onde está, onde está?
Em outra deve hoje morar...
Me confunde essa rapidez das pessoas em amar e desamar.


Ana Paula Duarte, hoje nostálgica...Apenas hoje. Amanhã? E quem se arrisca em falar do amanhã?
Que venha, então.!
E se a tristeza um dia serviu para alguma coisa, foi para compor versos feitos assim...

PS: Texto escrito em 12 de junho de 2010.

Comentários

Hugo de Oliveira disse…
É bom saber que você conseguiu dobrar a tristeza e produzir coisas belas.


abraços
de luz e paz


Hugo
Minha querida
Um texto dolorido, que o amanhã te traga coisas boas.

Beijinhos
Sonhadora
Jeyson Rodrigues disse…
Ahhhh o grito do corpo que sente o que só ele (nenhum outro) sente.
Ahhhh o coração machucado por machucões que só ele (nenhum outro) sentiu.
Ahhhh a Ana de histórias e histórias que só ela mesmo conhece e escreve (nenhuma outra). Que somente ela viveu e sentiu.
Unknown disse…
Maravilhosamente lindo minha amiga!
É sempre assim emesmo depois que a tristeza vai ficam os versos, lindos assim.
Parabéns e beijos
Daiane Teles disse…
cOMO SEMPRE “aNISSIMA” E SEUS POEMAS QUE NOS INDUZ A APRECIAR E A MERGULHAR UM POUCO NO
SEU MUNDO, TALVEZ ATÉ COM UMA INTERPRETAÇÃO DIFERENTE, MAS POSSÍVEL.
pENSO QUE O TURBILHÃO SEMPRE É ESMAGADO, QUANDO NOS TORNAMOS GIGANTES.
aNTES SENTIR A BRISA... NEM QUE SEJA NO ESCURO, SEM VER E SEM ENCONTRAR O QUE PROCURAMOS...
aINDA BEM QUE A GENTE LEMBRA DA “SENHORA PACIÊNCIA!”
nÃO VAMOS NOS PREOCUPAR, O SOL ESTARÁ ESCONDIDO EM ALGUM LUGAR.
dESFILAREMOS EM MEIO ÀS LUZES E ESCORREGAREMOS NUM ESPIRAL... COM AQUELES QUE SABERÃO
AMAR!
sUPERAÇÃO SEMPRE aMIGA ana, PARABÉNS PELO POEMA.
Obrigada gente pelos coments!
Pois é, fiz da tristeza poesia, pra algo ela tinha que prestar né...rsrs.
No mais, fico feliz pelos elogios. Este mundo aqui é meu, é nosso. É aqui onde sempre escrevi os MEUS questionamentos e sentimentos, enfim, a MINHA vida e assim será sempre.
Abraço a todos.
Marcos Fellipe disse…
Lindo texto Ana...Poema riquissimo em vida...vivido... Ja expressei aqui a minha inveja e continuarei dizendo que queria ter esse poder de dominar as palavras encantadas...as palavras sobre as quais não é preciso dizer porque elas se dizem... Como nesse texto... "Me confunde essa rapidez das pessoas em amar e desamar."
... disse…
Perfeito texto, abi! E n haveria dia melhor do q hj (dia do escritor)p eu comentar sobre um texto de uma de minhas escritoras preferidas, VC!
Que o amanhã seja sempre como os sentimentos, cheio de supresas e sempre dito como experiência válida!
Bjos!
Dayane Carneiro!
Nossa...que texto emocionante!!!Mas o Sol sempre volta amanhã...

Felix Dia Do Escritor(a),Sucesso!
Tudo de Bom!
BjoOoOoO!!!!
Um caro cidadão disse…
Ana, fia... escondendo o tesouro, né?


Meus parabéns. Eu não sei converter sentimentos em palavras, até me coloco em situações difíceis quando tento fazê-lo. Mas um VIVA a quem consegue!



Continue assim. Escrevendo desse jeito não me faz ir longe pra ler boas palavras.



Abraços!
Keu Azevedo disse…
Hoje em dia, amam-se e desamam-se com a mesma facilidade e morbidez com que limpam a bunda.
#prontofalei!

Decepcionante isso.
kEU QUERIDA, ACHO QUE POR ISSO AS NOSSAS PALAVRAS SE DÃO TÃAO BEM...PENSO TAL QUAL A VC NESSE CASO!
Bjoos.
Daniel Savio disse…
Espero que não tão nostalgica que te impeça de procurar a felicidade...

Fique com Deus, menina Ana Paula Duarte.
Um abraço.
Passando rapidinho só pra avisar que estou de volta.

Senti tantas saudades desse mundo fascinante da blogsfera, dos amigos, é muito bom estar de volta.

beijooo.

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