Aos companheiros acadêmicos.
Quando entrei na Universidade, imaginei encontrar ali um ambiente diverso, um espaço que refletisse a universalidade, que ali eu aprenderia as grandes coisas da vida. Um ano e meio depois, enxergo tudo mais claro e diferente. A universidade é falha, pois faz parte de todo um sistema, inclusive de interesses políticos e sociais. Seu objetivo não é sempre a transformação, mas a manutenção do que está posto. As coisas da vida que achei que aprenderia na academia, essas, só posso mesmo aprender com a própria vida.
Outra coisa que aprendi durante esse tempo é sobre os pseudo-intelectuais. Estes seres são responsáveis por promover a arrogância e a prepotência. Enfadam-se na leitura de livros(muitos só fingem lê-los), zombam de outras pessoas, se escondem atrás de um diploma, mas, na universidade da vida, não passam de tolos, todos uns fracos e inseguros.
O que tenho aprendido desde que entrei na universidade, é que, como profissional, só eu posso ser responsável por minha formação e por isso devo ter a sede do saber, não apenas para guardar, publicar em artigos ou livros e promoção pessoal, mas sim para absorver e repassar para o máximo de pessoas que eu conheça.
Aprendi também que tudo aquilo que eu escrevo já não me pertence e sim ao mundo. E é para o mundo que devo espargir o meu conhecimento. E seguir lendo e relendo não apenas artigos acadêmicos, mas olhares, gestos, pessoas e histórias que, fora da universidade, já são por si e por suas experiências PHDs na Universidade da Vida.
Aprender sempre, seja com uma quitandeira, seja com uma pós-doutora, seja o dono do bar da esquina, seja um renomado professor. Aprendemos sempre, nunca seremos os detentores do saber, se assim fôssemos, não existiriam livros, nós então o seríamos.
Ana Paula Duarte
Quando entrei na Universidade, imaginei encontrar ali um ambiente diverso, um espaço que refletisse a universalidade, que ali eu aprenderia as grandes coisas da vida. Um ano e meio depois, enxergo tudo mais claro e diferente. A universidade é falha, pois faz parte de todo um sistema, inclusive de interesses políticos e sociais. Seu objetivo não é sempre a transformação, mas a manutenção do que está posto. As coisas da vida que achei que aprenderia na academia, essas, só posso mesmo aprender com a própria vida.
Outra coisa que aprendi durante esse tempo é sobre os pseudo-intelectuais. Estes seres são responsáveis por promover a arrogância e a prepotência. Enfadam-se na leitura de livros(muitos só fingem lê-los), zombam de outras pessoas, se escondem atrás de um diploma, mas, na universidade da vida, não passam de tolos, todos uns fracos e inseguros.
O que tenho aprendido desde que entrei na universidade, é que, como profissional, só eu posso ser responsável por minha formação e por isso devo ter a sede do saber, não apenas para guardar, publicar em artigos ou livros e promoção pessoal, mas sim para absorver e repassar para o máximo de pessoas que eu conheça.
Aprendi também que tudo aquilo que eu escrevo já não me pertence e sim ao mundo. E é para o mundo que devo espargir o meu conhecimento. E seguir lendo e relendo não apenas artigos acadêmicos, mas olhares, gestos, pessoas e histórias que, fora da universidade, já são por si e por suas experiências PHDs na Universidade da Vida.
Aprender sempre, seja com uma quitandeira, seja com uma pós-doutora, seja o dono do bar da esquina, seja um renomado professor. Aprendemos sempre, nunca seremos os detentores do saber, se assim fôssemos, não existiriam livros, nós então o seríamos.
Ana Paula Duarte
Comentários
Não adianta ser escravo dos livros ao da gramática,que nem brasileira é de fato(é uma adaptação de Portugal) mas temos que ter uma "boa concepção de mundo".Essa é a frase chave da sagacidade da vida.
O blog tá massa!!!
Parabéns!
É isso mesmo, q bom saber q vc pensa como eu!
bjos.
Putz! Amém mesmo!
Que esse conhecimento que não cabe em nós, seja peneirado e aplicado pra nossa vida e em prol de outros que não tiveram as mesmas chances.
"Aprendemos sempre, nunca seremos os detentores do saber, se assim fôssemos, não existiriam livros, nós então o seríamos."
Perfect too.
muy bello, és la verdad.
Você fez uma alusão, uma não, varias, com bastante conteúdo e isso é fonte de conhecimento. E o conhecimento é fundamental para o bom senso!
Besitos!
Olá Ana,
Creio que a conjugaçao desses dois mundos, o acadêmico e o cotidiano de fato, ou seja, a realidade sem as máscaras que usamos por vários fatores, é a chave para entender e se posicionar de forma inteligente e com espirito critico para discernir e escolher o melhor caminho que dá sentido à nossa existência.
Muitos leem,leem,leem,leem e no final tem diarreia intelectual; outros leem, leem, leem e no final tem digestao intelectual. Os últimos podem compreender-se e compreender o mundo.
abraços e animo sempre!